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PARA ALÉM DA REPORTAGEM. AGÊNCIA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO NOS PROCESSOS DE JUSTIÇA TRANSITÓRIA
AMAIA ÁLVAREZ BERASTEGI
Docente na Universidade Pública de Navarra (Espanha). Doutora em Direito na Universidade Ulster, realizou investigação de pós-doutoramento na Universidade do País Basco. Publicou em revistas internacionais relacionadas com as áreas da memória histórica, justiça transicional, história e jornalismo.
Resumo
Apesar do impacto significativo dos meios de comunicação social nos processos transitórios de justiça, esta relação continua a ser subexplorada. O papel dos meios de comunicação social na construção de narrativas de conflitos e violações dos direitos humanos no passado era tradicionalmente enquadrado na dicotomia de promover a paz versus infligir a guerra. No entanto, estes papéis, bem como os próprios sistemas de comunicação social, precisam de ser colocados dentro de quadros mais complexos. Este artigo analisa alguns dos temas-chave que ligam a justiça transicional (o direito à verdade, justiça, reparações e garantias de não repetição) e os meios de comunicação. A principal conclusão é que precisamos de ir além do papel dos meios de comunicação social como observador, e enquadrá-lo como um possível agente do processo global de transformação de conflitos e de justiça transitória.
Palavras chave
Direitos Humanos e Media; Violência Política; Conflito; Justiça Transitória; Jornalismo de Paz
Como citar este artigo
Berastegi, Amaia Álvarez (2020). “Para além da reportagem. Agência de meios de comunicação nos processos de Justiça Transitória”. In Janus.net, e-journal of international relations. Vol. 11, Nº 2 Consultado [online] em data da última consulta, DOI: https://doi.org/10.26619/1647-7251.11.2.9
Artigo recebido em Setembro 25, 2019 e aceite para publicação em Abril 10, 2020